29 junho 2009

Eu fui à Missa


Ontem mantive, como venho fazendo todos os domingos desde o começo do ano, o hábito de ir à missa. Hum, muitos torcem o nariz para essa coisa de religião, vêm com justificativas, razões, argumentos, contra-argumentos... mas o fato é que para mim tem sido muito bom e, ademais, o que pode acontecer de errado numa missa? Bom, até ontem eu responderia: Nada. Porém, ao contrário do que era meu intento, de buscar reflexão, paz de espírito, contemplação, renovação de Fé... até os 30 minutos do segundo tempo ía tudo bem... mas não é que, do nada, apareceu um antigo amor (paixão platônica) da minha vida? E pior, não tava sozinha, né? E pior, ela foi uma daquelas histórias de amor que só não deu certo por conta, culpa e incompetência minhas (acho que ela nem notou)... Tentei manter-me sereno, fui até lá, cumprimentei-a, cumprimentei-o, quanta civilidade... aliás inegável dizer que o cara é gente boa... o tonto fui eu, ele nem existia antes... Bom, a missa continuou, mas as lembranças não pararam, comecei a ver o quanto eu julguei mal as coisas, o quanto eu fui chato e ela, tão gente boa, nem percebeu minha arrogância na época, pelo contrário, foi humilde educada e retratou-se no momento certo, mas eu... ah eu não né? Tinha que ser o "exigente", o "durão" do tipo: "Ah, comigo não mocinha!". Bem... é uma longa história. Só tive esse impulso de escrever pra mostrar que, até quando se vai em busca da paz, pode-se se deparar com erros grosseiros que cometemos na vida, coisas das quais não temos noção quando estão acontecendo, mas o tempo ensina... precaução? Mas como? Se somos seres humanos, impetuosos e com sangue nas veias? Só nos resta ir à missa... com o cuidado de se certificar que o passado ali não esteja presente, hehehe.

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