10 outubro 2008

Sonhos se dissipam. Atitudes se perpetuam.

Desde criança o sentimento mais amargo, a constatação mais dura de realidade, ocorre quando determinada coisa que sonhávamos não se concretiza, ou pior, permanentemente se esvai. A perda da possibilidade de sonhar é um golpe muito forte no inconsciente humano, encarar a realidade é algo que tentamos evitar, por mais adultos que nos tornamos, queremos sempre manter a esperança que algo de bom, especial, de muito importante acontecerá, quando essa esperança nos é roubada a sensação é de plena impotência. Aprendi um pouco que contra o perigo da desesperança só nos resta agir, buscar o sonho, não adiarmos sua realização. Isso parece simples aqui, escrevendo, mas é um dos exercícios mais difíceis de encarar, mesmo porque, reparem bem: quando colocamo-nos às obras nos aproximamos mais da realização ou não do sonho, então o risco de nos frustrarmos é grande, assim há uma resistência enorme e inconsciente em agirmos na direção do sonho... por puro medo de perdemos a esperança e não o "acontecimento" em si. É a velha questão: Arrependermos do que fizemos ou do que deixamos de fazer?

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